Reflita comigo: você tem uma visão positiva ou negativa acerca da vida?
Por exemplo, se eu lhe mostrar uma folha branca com um pequeno ponto negro no centro, o que é que você vê primeiro – a folha ou o ponto? Infelizmente, até hoje, muitos não vêem a folha do exemplo acima, porque só detêm sua atenção nos pontos negros do caminho, nas dificuldades, nas decepções ou nos fracassos.
Hoje eu escolhi para você uma história real de um dos maiores inventores do século XX, que traz um ensinamento muito precioso: a nossa vida tem um valor indecifrável.
Somos seres cheios de potencialidades e, raramente, nos damos conta disso. Na maioria das vezes, preferimos nos esconder nas velhas desculpas de sempre, culpando a nossa criação ou a falta de oportunidades, e passamos uma vida inteira sem sabor, sem propósito, desprovida de emoções, porque é mais cômodo não mudar e deixar o tempo passar.
Pode até parecer mais fácil viver assim, mas imagine que hoje é o seu último dia de vida e faça, então, um balanço da contribuição que você deu ao mundo. Até hoje, você conseguiu fazer uma diferença positiva na vida de alguém?
Pense bem, porque a vida não é uma brincadeira de criança. A vida é um presente que recebemos de um Pai Amoroso que confia em nossa capacidade de melhorar o mundo que Ele criou. E mais, a vida é um grande eco: ela nos devolve exatamente aquilo que oferecemos a ela.
Jamais ouse desistir da sua existência, caro leitor, porque quando tudo parece desmoronar, aí é o momento de provar para o mundo e para si mesmo que você é feito de Luz e que possui dentro de si forças nunca antes reveladas.
Enxergue as suas dores, quer físicas ou morais, como ensinamentos preciosos que vão lhe proporcionar um fantástico crescimento interior.
A história de hoje, intitulada “Perdeu tudo, não queria viver, e mudou o mundo”, foi adaptada do livro “PNL – A Nova Tecnologia do Sucesso”, de Steve Andreas e Charles Faulkner:
Richard Buckminster Fuller (1895-1983) olhava para a escuridão do Lago Michigan, em uma noite solitária de 1927. Perdera a filha de 4 anos, Alexandra, fora duplamente expulso de Harvard, perdera sua empresa e estava financeiramente arruinado. Em estado de depressão suicida, ele se perguntou: ‘Porque sou um tamanho fracasso?’
Era pular ou pensar, e ele preferiu pensar.
Depois de muito raciocinar, ele concluiu que não tinha o direito de determinar sozinho o seu valor no Universo e que era necessário entregar o seu destino à Sabedoria Divina. Pensou: ‘Tenho fé na integridade da sabedoria intelectual previdente que podemos chamar ‘Deus’… Eu é que sei ou é Deus quem sabe se tenho algum valor para a integridade do Universo?’
E ouviu uma resposta: ‘Você não sabe, e ninguém sabe, mas a fé que você acabou de definir a partir de sua experiência, impõe o reconhecimento de saber a priori que você existe. Você não tem o direito de acabar com a sua vida, você não se pertence. Você pertence ao Universo. Você nunca saberá exatamente o quanto você é importante, mas estará admitindo esta importância quando se dispuser a converter todas as suas experiências em algo extremamente vantajoso para os outros. Você e toda a humanidade estão aqui para o bem da Humanidade.’
A partir desse episódio, o americano Buckminster desenvolveu uma grande visão do seu propósito na vida e da sua identidade como pessoa. Foi engenheiro, projetista, arquiteto, escritor, educador, filósofo e poeta.
Com o objetivo de salvar o mundo, ele não só inventou diversos objetos e edifícios ecológicos, autossustentáveis e de baixo custo, como também trabalhou conceitos como “mais por menos” (mais quantidade e qualidade por menor custo, esforço, tempo, e, principalmente menor impacto ambiental).
Inventou a cúpula geodésica, o carro Dymaxion (dinâmica + maximização) e inúmeras outras inovações, ficando conhecido no mundo inteiro como um dos principais pensadores e inventores visionários do século XX.
Em 1968, o número de itens originais publicados, relacionados com o trabalho de Fuller, já estava acima de 2100 por ano.
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Com esta belíssima lição de vida, eu finalizo desejando que você possa se sentir cada vez mais comprometido com a evolução deste mundo promissor, que, não por acaso, você vive aqui e agora!
(Eliana Barbosa é psicoterapeuta, life coach, autora de vários livros no campo do autodesenvolvimento e palestrante motivacional – https://linktr.ee/elianabarbosapsicoterapeuta )