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Posts em redes sociais fazem pessoas perderem o emprego; conheça casos

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É comum que as pessoas usem as redes sociais para desabafar, criticar e fazer piadas. Mas quando isso envolve acontecimentos no trabalho, o resultado quase sempre é o mesmo: demissão. No caso mais recente, funcionários do Burger King foram despedidos depois terem sido filmados dentro da caixa d’água de uma lanchonete em São Paulo. O vídeo, publicado no YouTube, tornou-se viral.

Facebook: xingamento a nordestinos (2014). A Avianca demitiu o piloto da empresa que, após ser mal atendido em um restaurante de João Pessoa (Paraíba), chamou o povo nordestino de ”porco”. Depois da repercussão, o piloto usou o Facebook para pedir desculpas. ”Meu erro foi ter exposto toda a minha insatisfação da maneira errada, usando palavras e expressões incorretas, onde não eu não soube expressar o que realmente senti naquele momento. Sei que o certo seria ter paciência, e no máximo, reclamado com o gerente. Peço desculpas a quem se sentiu ofendido com minha publicação”

YouTube: banho de caixa d’água (2014). A rede de restaurantes Burger King demitiu funcionários em São Paulo, após a repercussão de um vídeo publicado no YouTube. Gravado de um prédio, o arquivo mostra três pessoas brincando dentro da caixa d’água do restaurante. Questionada sobre o caso nas redes sociais, a empresa afirmou que o vídeo havia sido filmado durante a lavagem das caixas d’água – depois disso, ela teria sido esvaziada, higienizada e abastecida novamente.

Facebook: lambida em tacos (2013). Um funcionário da rede de fast food americana Taco Bell’s causou a fúria de clientes ao aparecer em uma foto no Facebook lambendo uma pilha de tacos. Segundo o ”Daily Mail”, a foto foi publicada por um usuário identificado como ”JJ O’Brian Nolan”, que marcou o perfil da Taco Bell’s no post. Dias depois, a rede de restaurantes comunicou a demissão dos dois funcionários envolvidos no post.

Relembre a seguir alguns casos de comportamento inadequado no trabalho que resultaram em demissão após postagem nas redes sociais. Em 2013, uma foto tirada na rede de lanchonetes Subway teve repercussão mundial. O caso aconteceu na cidade de Columbus, nos Estados Unidos. Dois funcionários foram demitidos depois de publicarem no Instagram imagens que mostram um pênis sendo encostado no pão e uma garrafa de suco que supostamente teria xixi congelado.

YouTube: Harlem Shake no trabalho (2013). Ao menos 15 funcionários australianos da empresa Barminco, de exploração de minas de ouro, foram demitidos após a publicação de um vídeo em que dançavam o hit ‘Harlem Shake’. As imagens foram feitas na mina australiana de Agnew, onde eles trabalhavam. Ao jornal local ‘The West Australian’, um funcionário demitido que não quis se identificar criticou a ação, dizendo que eles só estavam se divertindo um pouco. Em carta aos demitidos, a companhia afirmou que a brincadeira representa uma brecha em seus valores de segurança, integridade e excelência.

Facebook: Lambida no purê (2013). Uma funcionária do restaurante KFC em Johnson City (EUA) foi demitida por postar no Facebook uma foto de si mesma lambendo uma bandeja de purê de batatas. A imagem tornou-se viral até chegar ao conhecimento da Yum! Brands Inc., proprietária da rede KFC. Rick Maynard, porta-voz da rede, disse que a foto foi tirada depois do fechamento do restaurante e o alimento não chegou a ser servido aos clientes.

Vkontakte: xingando passageiros (2013). A aeromoça Tatiana Kozlenko (dir) foi demitida da companhia aérea russa Aeroflot depois de publicar em uma rede social a foto à esquerda. Em algumas horas, a imagem que mostra o braço de uma pessoa uniformizada teve dezenas de ‘curtir’ no site Vkontakte, bastante popular entre os russos. Depois, segundo o ‘Daily Mail’, a imagem foi republicada no Twitter e retuitada por centenas de pessoas. A companhia aérea afirmou que a foto mostra a ‘atitude de Tatiana em relação aos passageiros e suas obrigações’. A aeromoça escreveu em sua página no Vkontakte: ‘Não me considero culpada! A foto foi adicionada à minha página, apenas associei meu nome [taguear] a ela. A mão não é minha, o avião não é da minha companhia’

Facebook: fotos sensuais (2013). Clare Deloughrey, que trabalhava como voluntária no Departamento de Bombeiros de Whitefield, na Grande Manchester (Reino Unido), foi dispensada depois de aparecer na rede social em fotos sensuais vestindo a farda do grupamento. Segundo o ”Daily Mail”, Claire, cuja profissão é de modelo, alega que a chefia foi sexista ao dispensá-la, já que bombeiros do sexo masculino já posaram em fotos sensuais em outras ocasiões e não foram punidos.

Facebook: comentários racistas (2013). Uma atendente do 911, serviço de emergências da polícia nos Estados Unidos, foi demitida por publicar comentários racistas em seu perfil. No post, April Sims comparava pessoas negras a animais e dizia que estão sempre ”causando problemas”. O Departamento de Polícia de Dallas dispensou April por ela violar a política de mídias sociais do órgão, que proíbe funcionários de publicarem informações que afetem a ”moral, confiança e respeito do público” pela entidade.

Twitter: crítica a ”possíveis” clientes (2013). A garçonete Ashley Warden de Oklahoma, EUA, foi mandada embora do restaurante Chili’s após postar a foto acima no Facebook com o texto “Policiais estúpidos, espero não ter de servi-los”. A imagem se tornou um viral na internet, principalmente em sites relacionados com a polícia, e Ashley foi demitida. Um representante da lanchonete afirmou que a ex-funcionária violou a política de redes sociais da empresa.

YouTube: rap sobre estupro (2013). O ator britânico Chris Fountain (esq.), da novela “Coronation Street”, foi demitido do programa após descobrirem que ele postou vídeos de rap no YouTube. As músicas de Fountain abordam temas como estupro, destruir casa e atingir pessoas com seringas e foram considerados impróprios pela emissora ITV. Segundo ele, os vídeos foram postados um ano antes de ser contratado pelo canal, quando estava cogitando uma carreira musical. À direita, uma imagem do ator usando uma máscara em um dos vídeos.

Twitter: passado polêmico (2013). A britânica Paris Brown, então com 17 anos, foi selecionada para trabalhar como comissária da juventude no Reino Unido, fazendo um elo entre a polícia e os adolescentes. Menos de uma semana depois de ser nomeada, ela teve de vir a público se desculpar por causa de postagens feitas no Twitter quando tinha entre 14 e 16 anos. Após a polêmica, ela não aguentou a pressão e deixou o cargo.

Facebook: comentário preconceituoso (2013). Um gerente assistente da rede varejista Walmart foi demitido depois de fazer comentários sobre as roupas de duas mulheres muçulmanas. Terry Earsing, 54, viu duas mulheres vestidas com burkas na unidade da empresa em Hamburg, nos Estados Unidos, tirou uma foto e publicou no Facebook. ”O Dia das Bruxas chegou mais cedo neste ano. Elas realmente têm que se vestir assim no meu país. Por que não tiram essa *****”, dizia a legenda, acompanhada de palavrões. O Conselho de Relações Americano-islâmicas denunciou o post ao Walmart, que despediu Earsing por ele ”não corresponder às expectativas da empresa”

Facebook: namorada segurando armas (2013). O chefe de polícia Tom Keller (esq.), do condado de Somerset (Pensilvânia), renunciou ao cargo depois da divulgação em seu perfil no Facebook da foto controversa acima. Segundo a CBS de Pittsburgh, Keller foi suspenso e ficaria sem receber pagamento, mas acabou renunciando após trabalhar 12 anos na polícia. À reportagem da CBS, ele afirmou que sua página no Facebook havia sido invadida, pois a imagem era privada e não deveria ser divulgada. Segundo ele, alguém fez isso para tentar envergonhá-lo.

Blog: crítica velada a clientes (2013). Matt Watson, 30, foi demitido de um café onde trabalhava após descobrirem que ele era o responsável pelo blog Bitter Barista (http://bitterbarista.com/). Na página com slogan ”pensamentos atrás do balcão (e outros motivos pelos quais eu odeio você)”, escrita em inglês, ele criticava clientes e até seu chefe no All City Coffee (em Georgetown, Seattle), onde trabalhou por dois anos e meio. Sua identidade foi revelada pelo site Sprudge.com, o que acabou resultando na demissão.

Facebook: foto com comentário racista (2013). Dois funcionários de uma churrascaria em Dakota do Norte (EUA) chamada Famous Dave’s foram demitidos depois de publicarem a foto acima no Facebook. O cartaz insinua que índios norte-americanos não dão boas gorjetas. O dono do estabelecimento, Mike Wright, disse em comunicado que a foto era ‘obviamente ofensiva e ridícula’. Os funcionários foram despedidos mesmo após pedirem desculpas.

Twitter: comentário sobre subordinadas (2013). A crítica acima a colegas de trabalho, particularmente mulheres, levou à exoneração do delegado Pedro Paulo Pontes Pinho, titular da delegacia do bairro do Catete (9ª DP), na zona sul do Rio de Janeiro. As declarações do delegado ganharam repercussão após publicação de reportagem no site da revista “Veja”. A chefe da Polícia Civil afirmou que decidiu exonerar Pinho da distrital por considerar que “o delegado tem dificuldades em gerir os recursos humanos que lhes são disponíveis”

4chan: pisando em alfaces (2012). Um funcionário do Burger King foi demitido após publicar uma foto pisando em alfaces usadas nos hambúrgueres da rede de fast food. Ele usou o fórum anônimo 4chan para divulgar a imagem, mas usuários que viram a imagem usaram as informações de geolocalização existentes no arquivo da foto para rastrear e denunciar o funcionário.

Twitter: comentário racista (2012). Antes mesmo de começar os Jogos Olímpicos, a atleta grega Voula Papachristou foi expulsa dos jogos por causa de uma piada considerada racista. Em um tuíte, ela disse (em grego): “Com tantos africanos na Grécia… No mínimo os mosquitos no Nilo Ocidental irão comer comida caseira!!!”. A mensagem teve repercussão negativa. Após a expulsão, Papachristou apagou a postagem e enviou mensagens via Twitter pedindo desculpas pelo ocorrido.

Facebook: queixa sobre salário atrasado (2012). Rita Lisauskas, jornalista e ex-âncora do “RedeTV! News”, escreveu em sua página na rede social em dezembro de 2011 que não recebia seu salário havia dois meses. ela primeiro foi afastada e, em seguida, demitida. A emissora onde ela trabalhou por oito anos exigiu também pagamento da rescisão contratual, cujo valor não foi revelado. A jornalista afirma que o motivo dado para a demissão foi que ela comentou “informações internas e sigilosas da emissora”

Facebook: curtida em página (2012). O xerife Daniel Ray Carter, que trabalhava em Virginia (EUA), foi demitido após curtir a página de um oponente político de B.J. Robert (foto), seu chefe, no Facebook. Carter recorreu à Justiça na época para que sua demissão fosse reconsiderada.

Facebook: pedido de amizade à detenta (2012). Autoridades no Estado da Georgia, nos Estados Unidos, demitiram um carcereiro depois de descobrirem que ele enviou um pedido de amizade no Facebook a uma prisioneira sob seus cuidados. Um segundo oficial, que também a havia adicionado na rede social, pediu demissão.

Facebook: queixa sobre gorjeta (2012). Uma funcionária da rede de resaurantes Chili em Pleasanton, na Califórnia (EUA), foi demitida após postar no Facebook que iria cuspir na comida de quem dá gorjetas ruins. ”A próxima vez que você me der US$ 5 em uma conta de US$ 138, nem se incomode em voltar porque vou cuspir na sua comida e depois na sua ***** de cara.” A rede comunicou que despediu a funcionária por ela ter ”violado as diretrizes de uso de redes sociais” da empresa.

Facebook: usuária assídua (2011). A freira María Jesús Galán ou ”irmã da internet”, como ficou conhecida, foi expulsa da sua congregação porque era uma usuária assídua do Facebook. A freira, na época com 54 anos, fazia parte do convento de Santo Domingo El Real, em Toledo, na Espanha. No Facebook, ela afirmava gostar de leitura, músicas, arte e fazer amigos.

Facebook: planking (2011). A rede de lojas australiana Woolworths demitiu oito funcionários, de três Estados diferentes, pela prática de planking – quando uma pessoa tira uma foto deitada, tentando se equilibrar em algum tipo de objeto ou lugar perigoso. Geralmente, após tirar a foto, as pessoas postam as imagens no Facebook. Segundo a companhia, os funcionários foram demitidos por estarem colocando a vida deles em risco.

YouTube: câmera ”escondida” em táxi (2011). Um taxista da cidade de Nottingham, na Inglaterra, perdeu o emprego depois de divulgar no YouTube filmagens comprometedoras de seus passageiros. Colin Hedley usou a câmera de segurança do táxi para captar confissões e, segundo ele, expor “o tipo de pessoa que sai à noite para infringir a lei ou ser infiel”. Hedley chegou a postar quatro vídeos na rede. Todos eles expõem conversas íntimas de seus passageiros sobre sua vida pessoal ou situações constrangedoras.

Facebook: crítica ao salário do chefe (2011). A britânica Stephanie Bon, na época com 37 anos, trabalhava no banco Lloydse em Colchester quando usou a rede social para criticar o salário de 4.000 libras por hora do diretor-executivo da empresa, António Horta-Osório. Stephanie foi então demitida. Ela argumentou, sem sucesso, que não tinha revelado nenhuma informação confidencial — o salário dele havia sido divulgado pela imprensa na semana anterior ao post dela.

Facebook: festa do Dia das Bruxas (2007). Kevin Colvin, um estagiário do banco Anglo Irish, pediu para faltar ao trabalho por causa de uma ”emergência familiar”. Mas seu chefe foi alertado logo depois que Colvin postou uma foto no Facebook durante o período em que esteve ausente, vestido de fada. Segundo o ”Gawker”, ele foi demitido.

FONTE: UOL – tecnologia.uol.com.br/

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