Na vida, o senso de justiça envolve e direciona nossas ações dia após dia.
Serve para dar diretrizes, trilhos dentro dos quais se movimentar e orientar-se nas escolhas cotidianas.
O que é certo o que é errado? Estou fazendo o correto?
Eles nos ensinam desde cedo o que é certo e o que não é, o que deve ou não ser feito, como é melhor agir. E assim uma pequena voz nasce dentro de nós ao longo do tempo.
Essa voz cresce, mais forte para uns e mais fraca para outros, que em nossas ações cotidianas comenta o que fazemos, como nos comportamos e, às vezes, até como pensamos.
Ele nos dá feedback sobre a correção ou não de nosso ato ou vontade, como um juiz observador e silencioso pronto para nos trazer de volta ao caminho certo, para nos corrigir a tempo ou mesmo para nos repreender se estivermos errados.
E assim às vezes acontece que vem uma repreensão, aquela vozinha se torna uma voz grande que dificilmente sublinha o que fizemos de errado, onde nossa conduta se desviou do que seria certo fazer. E sentimento de culpa surgem em nós.
Os sentimentos de culpa são, portanto, funcionais, nos servem, são uma das emoções mais maduras, sofisticadas e civilizadas que temos porque surgem em relação à nossa capacidade de estar no mundo, mas às vezes, se nossa pequena voz se torna muito grave, eles correm o risco de se tornarem muito presentes, até mesmo intrusivas.
E acabamos assumindo culpas que não temos, absorvendo erros que não nos pertencem, sofrendo dinâmicas sobre as quais não temos poder.
Em vez disso, o que devemos ter em mente é que, em nossa relação com o mundo, tudo o que acontece é resultado de dinâmicas relacionais a experiências de vidas de como fomos educados em que, por mais envolvidos, nunca somos os únicos atores: tentamos discriminar quanto temos de dizer e onde se movem os limites de nossas responsabilidades.
Mas te pergunto: qual a primeira voz que vem aí quando você se recrimina? Será que é sua voz mesmo? Ou é de sua professora da escola, de seus pais? De seus parceiros?
Vamos aumentando o volume sempre da culpa sobre nós e esquecemos alguns fatores importantes;
_ saiba que tudo que você fez foi baseado no que achava que era certo fazer. Naquele momento você não tinha consciência que tem hoje então agiu usando as ferramentas que tinha.
_ quanto mais erra e acerta, mais aprende a escolher
– Faça escolhas conversando com você. pergunte a você: Se eu fizer isso me sentirei mais leve ou mais pesado? Mais feliz ou mais incomodado?
-Perguntas abrem portas para muitas possibilidades.
Esquecemos de nos ouvir e só damos ouvido a outras vozes.
Você é um ser perfeito e pode mudar e melhorar tudo de sua vida.
Pare de ouvir outros, escute sua intuição, seu corpo e vai ver quantas respostas incríveis receberá.