O Comitê Judiciário do Senado aprovou nesta terça-feira, por 13 votos a 5, um projeto de lei com cerca de 900 páginas que abre caminho para a legalização de 11 milhões de imigrantes que vivem nos Estados Unidos. O projeto vai agora para o plenário, onde acirrados debates devem acontecer.
Basicamente, o projeto prevê um caminho de 13 anos para a legalização de residentes ilegais, ao mesmo tempo que determina um reforço sem precedentes na fronteira sudoeste com o México, considerado o ponto mais vulnerável por onde atravessam os migrantes.
Na pauta também a proposta republicana de aliviar as restrições sobre as empresas de alta tecnologia dos EUA que querem contratar trabalhadores mais qualificados de países como Índia e China.
Em um momento dramático, pouco antes da votação, o presidente do Comitê Judiciário do Senado, Patrick Leahy, democrata de Vermont, retirou uma emenda que dava a cidadãos americanos o direito de requerer status legal a parceiros estrangeiros do mesmo sexo. Os colegas de Leahy no comitê – republicanos e democratas – convenceram-no de essa alteração poderia matar a legislação no Congresso.
Democratas, de um modo geral, são a favor da igualdade de tratamento entre casais heterossexuais e homossexuais, enquanto muitos republicanos não aceitam essa igualdade.