O sucesso, o dinheiro e a fama trazem consigo tamanha responsabilidade que vemos, comumente, pessoas que, apesar de toda a potencialidade para vencerem na vida, temem a riqueza e correm da vitória, bloqueando todas as possibilidades de crescimento, não só pessoal quanto profissional e financeiro.
Uns têm medo do sucesso porque temem mais ainda o fracasso, ou seja, preferem viver na mediocridade que lhes dá um pouco de segurança do que se arriscarem a crescer, por medo do “tombo” que pode acontecer com qualquer um. Não se arriscam, não ousam sair da sua “zona de conforto” e por isso, nunca prosperam.
Outros, não deixam os seus talentos se manifestarem porque, inconscientemente, sabem que têm capacidade de chegar ao topo e serem bem-sucedidos, mas não sabem como lidar com o sucesso diante de amigos e familiares fracassados. São aqueles que vivem para agradar aos outros, não sabem dizer “não” quando é necessário e, de certa forma, até temem ter dinheiro porque não saberão negar empréstimos quando alguém vier lhes solicitar.
É verdade!!! São muitos os bloqueios que o ser humano cria ao seu redor, que não o deixam prosperar e ser feliz: medo de se sentir humilhado com a derrota (caso aconteça), medo de ofender aos outros com o seu sucesso, medo da “tentação” da riqueza (porque acredita até hoje que “rico não vai para o céu”), medo de sucumbir ao peso da responsabilidade que o sucesso e o dinheiro trazem consigo.
O grande papel daquele que tem visão empresarial – do verdadeiro empreendedor que busca crescer e vencer na vida – é melhorar a economia do país em que vive, gerando mais empregos e devolvendo aos cidadãos a autoestima esmagada pelo desemprego e a miséria.
Embora a nossa criação, na maioria dos casos, tenha sido no sentido de que querer ser rico seja um desejo egoísta, eu vejo de forma completamente oposta: querer ser rico é querer ter mais para proporcionar mais para os outros, não na forma de esmola e assistencialismo que deseduca e degrada o caráter das pessoas, mas na forma de geração de empregos que levanta o moral e a autoconfiança daqueles massacrados pela desesperança e pela humilhação. Ou então, usar o seu dinheiro e a fama de seus negócios para criar fundações voltadas para a melhoria da qualidade de vida das pessoas ou que as preparem para o trabalho que dignifica.
Este é o papel primordial daqueles que são ricos, bem-sucedidos e famosos: servirem de exemplo para outros ricos em potencial enfrentarem seus medos e prosperarem sempre mais, proporcionando à sociedade mais oportunidades de crescimento e autovalorização.
Lembre-se de que estamos neste mundo com a finalidade de contribuir – de fazer uma diferença positiva – e o dinheiro é uma abençoada ferramenta para este fim. Como diz um antigo ditado, “A única forma de multiplicar a felicidade é dividi-la com alguém!”
Eliana Barbosa é palestrante; apresentadora de TV e rádio e autora de livros motivacionais
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