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Quando o sonho adolescente dá certo e vira uma máquina de fazer dinheiro

Aos 14 anos, a americana Isabella Weems, do Arizona, sonhava com seu presente de aniversário de 16 anos: um carro usado. Os pais da garota, no entanto, disseram que o automóvel só viria se ela fizesse por merecer, e sugeriram que ela começasse um negócio. Hoje, três anos depois de fundar a Origami Owl, marca de bijuterias personalizadas, Bella poderia ter qualquer carro que ela quisesse. É a dona de uma empresa que, segundo a revista “Forbes”, vai faturar 250 milhões de dólares em 2013 — algo em torno de meio bilhão de reais. Escolheu um Jeep branco, chamado Alice.

Após muita pesquisa na internet, a garota abriu a empresa renovando uma fórmula já antiga. “Escapulários [pingentes onde você pode guardar fotos ou objetos] sempre existiram, então pensei: ‘Por que não colocar lembranças dentro?’”, contou a jovem de 17 anos.

Foi assim que nasceu a ideia de fazer medalhões onde as garotas podem colocar pequenos objetos que remetem a um acontecimento importante em sua vida, como namoro, família ou amizade. No início, Bella oferecia os pingentes somente para as amigas em festinhas caseiras. Segundo ela conta, o produto se vendia praticamente sozinho.

O próximo passou foi abrir um quiosque em um shopping durante o Black Friday, quando o escapulário ficou famoso, mas a grande sacada da família foi investir em vendas diretas. Com o modelo de negócios — onde o consumidor pode virar representante da marca — a empresa faturou 280 mil dólares (R$ 666 mil) no primeiro ano.

Divulgação

O medalhão personalizado permite que o cliente escolha os pingentes que vão dentro

Hoje o Origami Owl virou febre e tem vendedoras em todos os Estados Unidos, com convenções mensais e novos designers trabalhando para a marca diariamente. Bella ainda está terminando o ensino médio e quando se formar pretende tomar o controle do empreendimento, atualmente gerenciado por sua mãe e um tio.

O feito da adolescente — até então uma garota como qualquer outra de sua escola — chamou a atenção no mundo todo, mas no showbiz garotos dessa mesma faixa etária faturando como gigantes são uma realidade mais cotidiana. Os números que traduzem o faturamento dos ídolos teen também são impressionantes.

Aos 19 anos, o canadense Justin Bieber ganhou este ano 58 milhões de dólares, ou R$ 135 milhões, e é considerado o artista com menos de 25 anos que mais faturou em 2013, de acordo com o ranking da revista “Forbes”. Dono de três startups, o cantor canadense figurou na lista pela primeira vez em 2011, quando seus shows atingiram cerca de 600 mil dólares (R$ 1,4 milhões) por noite em ingressos, enquanto o documentário biográfico “Never Say Never” teve bilheteria de 100 milhões de dólares (R$ 232 milhões) ao redor do mundo.

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