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Parlamentares defendem seus próprios interesses

BRASILIA (BDCi) – – A cada dia vez mais enfraquecida, a reforma administrativa do Senado – que se arrasta há dois anos – poderá finalmente ser votada na próxima quarta-feira (21) na CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania) do Senado. A discussão, que já havia sido interrompida na semana passada, vem perdendo força a cada novo debate. Até agora, foram 48 as novas emendas impedindo o fim de privilégios sugeridos pelo texto original. O senador Ciro Nogueira (PP-PI), por exemplo, sugeriu o restabelecimento de 13 cargos de livre nomeação para os gabinetes das lideranças partidárias. Foram mantidos oito cargos, o dobro do previsto inicialmente. Quanto aos cargos em comissão dos gabinetes dos senadores, foram mantidos 12, com possibilidade de chegar a 55 auxiliares. De acordo com o relator do projeto (que analisa o texto), senador Benedito de Lira (PP-AL), foi necessário reduzir entre R$ 8 milhões a R$ 10 o tamanho do corte anteriormente projetado “para atender demandas de diversos setores”. É insignificante em relação ao que a proposta vai economizar para o Senado.

Se a reforma for votada como está, a Casa poderá cortar despesas anuais entre R$ 132 milhões e R$ 140 milhões, R$ 48 milhões referentes ao corte de 30% no quadro de terceirizados.

Feito Por: Mayara Vigato Fonte: Radioguaiba Foto: Google 19 de Março de 2012

13:00 p.m. P.D.T.

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