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Apesar dos controles estatais, a China se tornou, no ano passado, o segundo maior mundial em bilheteria de cinema, ao passar o Japão. O Brasil aparece em 11º.
Com um crescimento de 36% no ano passado, o mercado chinês (país de maior população do mundo) faturou US$ 2,7 bilhões, US$ 300 milhões mais que o Japão.
O ritmo do avanço chinês foi o mais forte entre os principais mercados globais.
O setor cresceu 6% no bloco EUA/Canadá (que é como a MPAA, associação do setor de cinema, faz o cálculo), para um total de US$ 10,8 bilhões no ano passado.
No caso chinês, um dos desafios dos produtores estrangeiros é a restrição imposta pelo governo local.
Preocupado com o avanço dos filmes estrangeiros nas bilheterias do país, Pequim decidiu, por exemplo, impor o lançamento simultâneo de dois filmes “blockbuster” de Hollywood.
Assim, “Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge” foi lançado ao mesmo tempo que “O Espetacular Homem-Aranha”. Nos EUA, esses dois títulos foram para as salas de cinema com uma diferença de mais de duas semanas.
A estratégia chinesa visa diminuir o potencial comercial desses filmes.
Um outro método utilizado pelo governo chinês é impor períodos de “blackout”, em que nenhum filme estrangeiro é permitido nas salas do país asiático.
Nas bilheterias globais (que excluem Estados Unidos/Canadá), o Brasil ficou em décimo lugar, com uma receita de US$ 0,8 bilhão no ano passado. O país passou a Itália, que, assim como o restante do bloco, teve queda no faturamento
Em 2011, o Brasil não aparecia entre os dez primeiros nas bilheterias globais, segundo o ranking da MPAA.