RIO DE JANEIRO (BDCi) — O novo campeão do Billabong Rio Pro no Rio de Janeiro foi John John Florence, havaiano de 18 anos. Ele superou o líder do ranking mundial, Joel Parkinson, 31, nas primeiras ondas que disputou na grande final, na Barra da Tijuca. Esta foi a sua primeira vitória no ASP World Tour. Com o feito ele saltou da décima para a quinta posição no ranking, além de receber prêmio de 100 mil dólares. Os brasileiros, Adriano de Souza e Alejo Muniz ficaram em quinto lugar.
“Este é o meu primeiro ano no Tour e já conseguir uma vitória foi demais. Estou muito feliz, eu amo o Brasil e quero agradecer a todos por ter vindo à praia assistir ao campeonato. Essa semana foi muito boa pra mim. Não comecei bem no Arpoador, mas aqui nessas ondas do Postinho pude surfar forte e pegar bons tubos. Estou muito feliz”.
“Eu sabia que surfar contra o Joel em uma final ia ser muito difícil. Ele é um dos melhores do mundo e estava quebrando em todas as baterias. Mas procurei manter o meu plano que era escolher bem as ondas, sempre buscando os tubos ou os aéreos. Não esperava essas ondas tão boas aqui, foi incrível, uma onda boa atrás da outra. Fiquei muito feliz por conquistar a minha primeira vitória aqui no Brasil”. Relato do campeão.
Na grande final, o havaiano saiu na frente com um aéreo rodando de backside, nota 9,10 e na terceira onda deslizou por dentro do tubo para ganhar nota 7,27. Com ela, praticamente confirmou a sua primeira vitória no ASP World Tour.
“É sempre bom ser o número um, é uma boa sensação, mas ainda é muito cedo e temos muitas etapas pela frente para pensar em título”, disse Joel Parkinson. “Claro que eu queria muito ter vencido a final, mas estou feliz porque tenho conseguido resultados consistentes e isso é muito importante na briga pelo titulo. Esses dois últimos dias aqui no Postinho foram incríveis. Tivemos tubos, aéreos, ondas para manobras, foi insano. Terça-feira o mar estava “cabuloso” e foi bom vir para o Brasil e encontrar essas ondas tão boas aqui”.
“Estou feliz assim mesmo”, falou Adriano de Souza. “Não era o que eu esperava, pois queria muito ir à final e quem sabe ganhar de novo aqui no Brasil. Mas, o Josh (Kerr) é um grande surfista e eu sabia que ele tinha os aéreos como uma carta na manga. Ele acabou acertando um e conseguindo uma nota muito alta. Eu dei o meu máximo, mas infelizmente não completei o meu aéreo ali no fim da bateria. Espero que o Brasil tenha visto o meu esforço pra chegar na final, mas dessa vez não deu”.
Por Cibele Clark Fonte: Rio Surf Foto: ASP / Kirstin
21 de maio de 2012