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França perde para a Ucrânia e se complica na repescagem

Ribéry, Giroud, Pogba, Benzema, Nasri… Os nomes famosos estavam todos do lado azul no Estádio Olímpico em Kiev, mas isso não foi suficiente para assegurar a vitória da França. Sem inspiração, principalmente por parte do meia do Bayern de Munique, que foi muito marcado e pouco produziu, os Bleus perderam por 2 a 0 para a Ucrânia e se complicaram na repescagem europeia para a Copa do Mundo. Zozulya e Yarmolenko, de pênalti, fizeram os gols dos donos da casa .

Agora, a Ucrânia leva uma vantagem considerável para a partida de volta, que acontecerá em Paris na próxima terça-feira. A equipe do leste europeu pode perder por um gol de diferença que, ainda assim, assegura a vaga na Copa. Uma derrota por dois gols, desde que balance as redes, também serve. Caso a França devolva o placar desta terça, a decisão será na prorrogação.A tarefa, porém, será difícil: os ucranianos não são vazados há oito partidas.

Se os franceses tinham um time cosmopolita, com atletas atuando nas principais ligas do mundo – na equipe titular, apenas Abidal e Matuidi jogam no torneio doméstico -, a Ucrânia levou a campo 11 jogadores que defendem clubes do próprio país. Entre eles, um brasileiro: o meia Edmar, de 33 anos, que nasceu em Mogi das Cruzes, mas atua no futebol ucraniano desde 2002 e defende atualmente o Metalist.

FREIO DE MÃO PUXADO

Apesar da diferença entre as equipes, havia algo em comum que os unia: o temor em se arriscar. No primeiro tempo, ninguém quis se aventurar. Apesar de jogar em casa, a Ucrânia preferiu se fechar na defesa, deixar a posse de bola com a França e sair apenas nos contra-ataques. Já os Bleus trocavam passes, mas pouco criavam, já que Ribéry era muito marcado – Nasri foi quem tentou levar os visitantes à frente.

Com isso, a partida ficou truncada: muita correria e pouca imaginação. Neste cenário, quem se saiu melhor foi a Ucrânia. Aproveitando a velocidade de seus pontas, o time da casa levou mais perigo. Aos 29, Rotan avançou pela direita e cruzou na área. O brasileiro Edmar apareceu de surpresa na área e, de peixinho, mandou muito perto do gol.

Aos poucos, a Ucrânia começou a adotar outra postura e passou a pressionar a França na defesa. Os Bleus não conseguiam mais manter a posse de bola e tinham dificuldades com a forte marcação rival – Ribéry, inclusive, chegou a se desentender com Edmar após uma falta. O meia brasileiro, aliás, protagonizou outra boa chance, aos 38 minutos: ele recebeu lindo passe de Yarmolenko e cruzou rasteiro para Konoplyanka, mas a finalização foi travada.

UCRÂNIA APROVEITA CHANCES

O melhor momento ucraniano permaneceu no segundo tempo, com os anfitriões levando mais perigo no ataque. Não à toa, aos 15 minutos saiu o gol: Edmar recebeu na área e ajeitou para Zozulya, que ganhou de Debuchy e bateu rasteiro: 1 a 0 Ucrânia.

A desvantagem desestabilizou a França, que foi ao ataque desordenadamente e esbarrou na forte marcação adversária. Aos poucos, a pressa dos Bleus foi se transformando em desespero, já que pouco se criava. Ribéry até apareceu mais, porém foi insuficiente: em seu melhor lance, ele recebeu na entrada da área, mas o chute foi desviado, e Pyatov defendeu. A melhor chance, entretanto, foi de Nasri, que, aos 20 minutos, recebeu de Giroud, invadiu livre a área, mas chutou em cima do arqueiro rival.

A Ucrânia, por sua vez, esperava o momento certo para definir o jogo. Ele veio aos 37 minutos. Zozulya recebeu na área, girou para cima de Koscielny e foi empurrado na hora do chute. O árbitro marcou pênalti, que Yarmolenko converteu, para desespero dos franceses, que ainda tiveram Koscielny expulso no fim do jogo por agredir Kucher, que também receberia o cartão vermelho minutos depois após falta em Ribéry.

Fonte: G1

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