Sacramento, CA (BDCi) –Uma polêmica que rende assunto ao redor do mundo finalmente foi legalizado em um dos estados mais populosos dos Estados Unidos. Agora, na Califórnia, pacientes terminais podem colocar um ponto final aos seu sofrimento e interromper sua vida com a assistência médica.
O conceito é baseado na lei de eutanásia do estado de Oregon. Ela permite que os médicos prescrevam medicação para apressar a morte de adultos diagnosticados com doença terminal e com menos de seis meses de sobrevivência. O paciente deve ser capaz de se autoadministrar a medicação. Os hospitais e médicos podem optar por não participar.
Primeiramente, dois médicos são necessários para confirmar que o paciente está realmente doente e tem seis meses ou menos para viver.
Em segundo lugar, o paciente deve ser capaz de engolir a medicação, como se outra pessoa que a administrasse e que esses remédios se configurassem como de eutanásia em vez de suicídio assistido. A diferença entre a eutanásia e o suicídio assistido é que na eutanásia, o médico é inteiramente responsável pela aplicação da dosagem letal no enfermo, enquanto no suicídio assistido, o médico esta presente para acompanhar a decisão do paciente.
Em terceiro lugar, deve ser confirmada que o paciente não está sob qualquer coação ou pressão de amigos ou familiares para tirar a própria vida. A decisão deve ser do paciente!
Por último, é necessário que o paciente esteja em boas condições de saúde mental, para ser considerado capaz de fazer corretamente uma decisão tão drástica.
Enquanto os hospitais mais religiosos rejeitaram a lei por razões morais, o Huntington Hospital, localizado mais ao Sul da Califórnia, luta com a questão de ajudar ou não um paciente a colocar um fim a sua própria vida. A diretoria rejeitou a recomendação dos médicos e votou a favor da polêmica opção da eutanásia na estado.
No início do ano, o hospital começou a pensar sobre como participar desta nova lei, diz um rascunho da declaração compartilhada com os médicos. “Após uma avaliação cuidadosa do assunto e das suas consequências, o mais importante é que ela coincide com a nossa visão de servir a comunidade com dignidade e bondade”. Disse o conselho de administração do Huntington Hospital que continuará a ajudar pacientes que buscam por esta opção, sendo que os médicos terão a palavra final sobre como prosseguir com seus pacientes.
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