Um idoso com Alzheimer que havia se perdido foi localizado nos EUA com ajuda de um avião não-tripulado – um drone – privado.
Durante três dias, equipes de busca usaram cachorros, helicópteros e voluntários, mas não conseguiram encontrar Guillermo DeVenecia, de 82 anos, que se perdeu em Fitchburg, no Estado de Wisconsin.
O curso das buscas mudou quando David Lesh, que estava na região para visitar a família da namorada, acionou seu drone para ajudar nos esforços.
Em apenas 20 minutos, o veículo aéreo conseguiu localizar DeVenecia, que cambaleava em uma plantação de feijão na cidade.
Depois de passar três ao relento, ele estava um pouco desidratado. Mas acreditava ter saído de casa apenas algumas horas antes.
“Nunca imaginei que poderia usar isso para encontrar alguém”, disse Lesh – que emprega o aparelho na produção de vídeos para sua empresa – à rede de TV NBC.
Ferramenta útil
O sucesso da operação pode pressionar autoridades americanas a relaxar regras que limitam o uso de drones em operações de busca e resgate.
Recentemente, uma disputa judicial opôs a Administração da Aviação Federal (FAA) e a organização EquuSearch, que havia sido proibida de empregar pequenos drones em suas operações de busca.
Um tribunal americano decidiu que a EquuSearch poderia continuar usando os dispositivos. Mas a decisão não afetou a autoridade da FAA na regulamentação do uso de drones.
A FAA anunciou que vai reconsiderar suas regras sobre o uso comercial de veículos aéreos não tripulados, e que essas novas regras devem ser implementadas até o final de 2015.