Eliana Barbosa*
É comum, em meu trabalho, receber e-mails e telefonemas de mulheres com sérios questionamentos sobre a depressão e, então, aproveito este espaço para compartilhar com você algumas informações úteis.
Segundo estatísticas mundiais, a depressão é duas vezes mais frequente entre as mulheres do que entre os homens. Isso se explica principalmente pelas flutuações hormonais às quais as mulheres estão expostas ao longo da vida, mas há outros fatores emocionais, genéticos e sociais que também podem levar à depressão.
A depressão vai além da tristeza. É um estado de “baixo astral” que pode se prolongar até por anos, se não for tratada, onde se manifestam sentimentos pessimistas (inutilidade, culpa, desejo de morrer, etc), perda da autoestima, da autoconfiança e da motivação em atividades antes consideradas prazerosas pela pessoa.
Ela pode ser endógena (mais séria e decorrente de um desequilíbrio neuroquímico do cérebro ou de predisposição hereditária), ou reativa (decorrente de aborrecimentos externos, adversidades, decepções, perdas de entes queridos etc.).
Sendo a depressão uma doença, deve ser encarada e tratada como tal. Por isso, a importância dos medicamentos antidepressivos durante o tratamento psiquiátrico, aliados à psicoterapia e até às terapias alternativas. E a boa notícia é que com o tratamento correto, 70% a 90% dos pacientes recuperam-se da depressão.
Eis, então, algumas posturas positivas essenciais para você evitar a depressão em sua vida:
- Pare de cobrar perfeição de si mesma e dos outros.
- Evite colocar expectativas nas outras pessoas – esse é o caminho para as decepções e ressentimentos.
- Aceite a natureza das pessoas à sua volta e não perca seu tempo e saúde tentando mudá-las.
- Combata em si mesma o medo de desagradar a quem quer que seja. Pare de engolir “sapos” e seja mais verdadeira com você, dizendo “não” para os outros, quando o seu coração pedir, sem se culpar por isso.
- Cultive a espiritualidade, o que vai proporcionar sentido para sua vida.
- Amplie sua fé – em Deus, em você mesma e nas pessoas confiáveis à sua volta.
- Procure realizar algum trabalho voluntário, que vai lhe proporcionar mais prazer, senso de utilidade e valorização da própria vida.
- E fuja do sentimento de autopiedade – ele é um grande imã para as doenças, como uma forma inconsciente de chamar a atenção daqueles que a cercam.
Pense nisso com carinho!
Eliana Barbosa é consultora comportamental, life coach, psicoterapeuta, articulista de jornais e de revistas de circulação nacional e internacional, autora de vários livros no campo do autodesenvolvimento, apresentadora de programas em TV e rádio, e ministra palestras e cursos transformacionais no Brasil e nos Estados Unidos.
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