SAN DIEGO, CA (BDCi) — Uma engenhoca que parece um “jet ski voador”, o jetpack aquático, utiliza um sistema de propulsão à base de água, composto por um motor e uma bomba de sucção, por onde passa um volume de mil galões por minuto, com uma força de 420 libras, o suficiente para lançar o piloto a uma altura de 10 metros em velocidade que pode chegar até 40 km/h.
Os voos duram de 15-50 minutos dependendo do participante. Na primeira lição, um instrutor fica conectado com o “piloto” via um walkie-talkie instalado acoplado no capacete e também é remotamente controlado à distância até que o participante possa mostrar segurança de voar sozinho. A empresa também oferece a gravação dos voos, caso os “pilotos” queiram mostrar e comprovar a experiência aos amigos e familiares.
O BDCi News conversou com Dean O’Malley do Jetpack America, em San Diego, que disse estar com planos para expansão da empresa para o Brasil. “Pode parecer um pouco intimidante no começo, mas essa nova modalidade esta atraindo desde jovens até idosos. As idades vão de 16 até os 85 anos!”, disse Dean.
O’Malley compartilhou conosco um dos momentos mais marcantes do Jetpack America desde sua abertura: ajudar um dos participantes, um tetraplégico, a usar o equipamento e também poder voar por alguns minutos. “Ele esqueceu que não podia se movimentar por alguns instantes e isso mexeu com toda a nossa equipe. Foi fabuloso poder fazer parte daquele momento mágico”, acrescentou o presidente da empresa.
Imagem: Janete Weinstein
Nossa equipe também aproveitou para tentar esse novo esporte. “É uma loucura, uma sensação inexplicável de voar”, disse nossa assistente de produção Sabrina Castilhos.
O esporte teve sua primeira competição “não oficial”, nos Estados Unidos e contou com a participação do brasileiro Humberto Quintas que ficou em quarto lugar.