O tratamento da gripe e do resfriado é focado na medicação dos sintomas. “As duas doenças são combatidas pelo organismo de forma eficiente”, afirma o clínico geral Paulo Olzon, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Analgésicos, como a dipirona, e antitérmicos são recomendados apenas na presença de fortes dores musculares e de febre acima de 38 graus Celsius.
Quando uma pessoa assoa o nariz, um pouco de secreção nasal pode ficar nas suas mãos. Se essa secreção entrar em contato com outras superfícies, como corrimãos e maçanetas, o vírus permanecerá no local por alguns segundos. Assim, caso outro indivíduo toque na região contaminada e leve a mão ao nariz ou ao olho, será infectado. “Depois de utilizar transporte público ou passar por grandes aglomerações, é preciso lavar as mãos com água e sabão”, explica o clínico geral Paulo Olzon, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Embora seja mais prático, o álcool em gel não pode ser utilizado como método de higiene, diz o médico. “Esse produto não desinfeta as mãos completamente.”
Lugares com muitas pessoas, como uma sala de cinema ou um ônibus lotado, favorecem a transmissão do vírus da gripe e do resfriado. Nesses ambientes, fica mais fácil entrar em contato com as secreções e gotículas oriundas de espirros e tosses contaminadas. “Ir ao cinema em horários mais vazios, por exemplo, é uma maneira de evitar o contato com os agentes transmissores da gripe e do resfriado”, diz Jean Carlo Gorinchteyn.
Ingerir proteínas
A proteína é o principal nutriente para a produção de anticorpos, que protegem o organismo contra as infecções. Por isso, ter uma dieta balanceada e rica em proteínas, de origem animal ou vegetal — como a soja e o grão-de-bico —, blinda o corpo contra os vírus da gripe e do resfriado.
Manter 1 metro de distância de pessoas gripadas ou resfriadas
A tosse e o espirro são as maneiras mais comuns de transmissão da gripe e do resfriado, porque o doente espalha pelo ambiente gotículas e secreções contaminadas, que podem infectar alguém. “É claro que não é necessário evitar o contato com um indivíduo infectado, mas tentar manter uma distância de até 1 metro dessa pessoa ajuda bastante”, diz Fernando Gatti de Menezes, infectologista do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.
Fontes: Jean Carlo Gorinchteyn, infectologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo; Fernando Gatti de Menezes, infectologista do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo; e Paulo Olzon, clínico geral e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).