BRASIL (BDCi) –De acordo com artigos recentes de revistas conceituadas na área da saúde pública, o S.U.S. desperdiça muito dinheiro e como consequência oferece um atendimento precário para as pessoas que dependem do sistema.
Segundo a revista “The Economist,” o Brasil precisa aprender a gastar melhor o orçamento destinado ao sistema público de saúde com o intuito de melhorar os serviços oferecidos para dar um atendimento de excelência.
Programas como Saúde da Família e políticas contra pobreza e melhoria do saneamento básico não são suficientes para resolver o problema.
A “The Lancet,” revista respeitada no assunto, declarou em um artigo que o sistema brasileiro de saúde gasta a maior parte do seu orçamento com tratamentos caros para pacientes que ganharam o direito de ter todas as despesas pagas na justiça. O problema é que esses tratamentos não são cobertos pelo órgão. Enquanto isso, a distribuição de medicamentos gratuitos para clínicas e hospitais diminuiu.
A Constituição brasileira de 1988 afirma que a saúde é um direito. Assim como os visinhos latino-americanos, o país tinha um sistema duplo: o primeiro para trabalhadores e o segundo para o resto da população.
“The Economist” afirmou que cerca de 60% das despesas com saúde no Brasil são privadas – percentual maior do que o dos visinhos latino-americanos e o equivalente aos números dos Estados Unidos.
Essas despesas privadas cobrerm somente uma minoria rica e jovem. O total de dinheiro gasto com o S.U.S. equivale a 3.1% do P.I.B.; os Estados Unidos gastam praticamente o dobro desse valor.
Por: Ana Paula Silvani Fonte: BBC Brasil 02 de Agosto de 2011
10:30 p.m. PDT