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LOS ANGELES, CA (BDCi News) — Uma força-tarefa de reparação da Califórnia divulgou sua primeira estimativa dos danos sofridos pelos residentes negros do estado devido a séculos de racismo institucionalizado. A estimativa sugere que cada residente negro pode ser elegível para receber até US$ 1,2 milhão em reparação.
A força-tarefa, criada pelo governador Gavin Newsom em 2020, foi encarregada de examinar o impacto das políticas discriminatórias no estado, incluindo a escravidão, a segregação, a exclusão de direitos civis e o sistema de encarceramento em massa. A estimativa de danos foi baseada em várias fontes, incluindo dados históricos e atuais sobre moradia, emprego, saúde, educação e justiça criminal.
A força-tarefa espera que essas reparações possam ajudar a corrigir as desigualdades econômicas e sociais persistentes enfrentadas pelos residentes negros na Califórnia. A medida também é vista como uma tentativa de enfrentar o legado do racismo na sociedade americana e de fornecer uma base para futuras iniciativas de reparação.
No entanto, a proposta de reparação enfrenta forte oposição de alguns setores, que argumentam que não é justo fazer com que os contribuintes atuais paguem pelos erros do passado. Outros argumentam que as reparações só servem para reforçar as divisões raciais na sociedade.
Apesar disso, muitos ativistas dos direitos civis, líderes religiosos e políticos afro-americanos apoiam as reparações como uma forma de justiça para as comunidades negras historicamente discriminadas. Eles afirmam que a falta de ação para remediar as injustiças do passado apenas perpetua as desigualdades atuais.
O governador Newsom ainda não tomou uma decisão final sobre o assunto, mas as estimativas de danos divulgadas pela força-tarefa podem influenciar a discussão sobre a questão. No entanto, a implementação das reparações, se aprovadas, ainda pode levar anos e exigirá um esforço conjunto de todos os setores da sociedade.