SÃO PAULO — Até Roger Federer concordou que, para receber um evento de importância mundial, São Paulo precisa de uma estrutura mais moderna do que o ginásio do Ibirapuera. “É velho e falta espaço”, resumiu o suíço, protagonista das exibições de tênis que levaram quase 35 mil pessoas ao local em quatro dias.
A organização da turnê de Federer mandou um recado ainda mais preocupante. Depois das críticas e dos problemas enfrentados nos dias de jogos, cogita até mudar o evento de local. Jogadores e dirigentes concordam em uma coisa: a atmosfera proporcionada pela arquibancada em quadra é o maior ponto positivo.
“O ginásio é extremamente agradável para quem quer assistir tênis e quem quer jogar. Agora, naturalmente, falta ar condicionado, que não tem”, avaliou o presidente da empresa organizadora do evento, Luis Felipe Tavares. O calor dentro da arena foi a reclamação mais comum entre os que frequentaram o Ibirapuera nos últimos dias, incluindo os jogadores.
Federer foi um dos que reclamou do calor, e também lembrou que há pouco espaço para a mídia e para a organização. “Precisaria terminar essa reforma que foi feita, tem alguns retoques que já foram dados”, emendou Tavares, que cobrou um espaço mais adequado para eventos na capital paulista.
“São Paulo merece um ginásio moderno. Muitas cidades nos Estados Unidos que são bem menores do que São Paulo têm ginásios maiores e muito mais modernos”, observou o promotor da turnê de Federer. Outra como essa está planejada, mas haverá uma avaliação, com a possível mudança do loção do evento.
“A gente vai aprender muito com o que houve esse ano aqui, e vamos claramente aperfeiçoar o modelo. O que pode acontecer é que, dependendo das condições oferecidas, esse evento poderá ficar em São Paulo ou poderá girar para outros países também”, revelou o chefe da organização.
Fonte Estadão
Foto Divulgação
10 de dezembro de 2012
9:27 p.m. PST