MANAUS (BDCi) – – A ídeia de se aventurar pela selva para transmitir uma mensagem de conservação veio do brasileiro Angelo Corso. Nascido no Rio de Janeiro, Angelo sempre foi apaixonado pela natureza, depois de graduado mesmo trabalhando como advogado ele sempre arrumava tempo para ir surfar, remar, pedalar ou praticar qualquer esporte que o mantivesse perto da natureza. Hoje em dia Angelo foca seu tempo integral oferecendo palestras sobre motivação, medo, determinação entre outros tópicos relacionados a esporte e superação. Além disso ele participa de expedições que tem como objetivo além de se aventurar, passar alguma mensagem do bem.
A sua mais recente expedição, batizada de Amazônia, pretende protestar contra os maus tratos do ser humano com a maior floresta tropical do planeta. Ela ocupa aproximadamente a metada do território brasileiro, e possue uma diversidade riquíssima de fauna e flora, além de possuir 1/5 da água doce de todo planeta. No entanto, esse patrimônio está sendo ameaçado pelo desmatamento tanto para a criação de gado quanto por madereiros e outras formas de exploração inadequeda. Os aventureiros Angelo Corso, Mario Vidal e Aladir Murta embarcaram no começo de abril para a Amazônia. Eles pretendem percorrer 2.500 quilômetros, realizando o percurso a remo, a vela e a pé. Será transportado do Rio de Janeiro para a Amazônia, aproximadamente, 1 tonelada de equipamentos. A equipe começa a aventura remando contra a correnteza em dois caiaques pela margem direita do rio Negro, um dos maiores afluentes do Amazonas, até a fronteira da Venezuela. Esse percurso terá 1100 km com previsão de ser concluido em aproximadamente 40 dias. De lá, caminham para o pico da Neblina (2.994 metros), a mais alta montanha do Brasil, e realizam um trekking de aproximadamente 15 dias em floresta densa, selvagem e úmida. A equipe estará distante de possibilidade de resgate imediato, por isso cada integrante da expedição terá que carregar em sua mochila todo equipamento e suprimento necessário. Para finalizar, o trio veleja 1.100 km pelo rio Negro, desta vez pela margem esquerda, de volta ao ponto de partida da expedição em Manaus. O percurso de volta deve durar aproximadamente 30 dias.
A expedição Amazônia tem como um dos seus objetivos agregar os valores culturais associados à conservação e preservação da diversidade biológica.