LOS ANGELES, CA (BDCi) — Quando Winnie, a robô, começou a trabalhar no Embassy Suites hotel localizado ao lado do LAX, aeroporto internacional de Los Angeles, em 2016 ela não passava de uma novidade circulando pelos corredores do estabelecimento.
A interação era minima, apenas um em cada três convidados utilizava seus serviços, entregando toalhas, água ou alimentos, diretamente no quarto.
“Era uma maneira inovadora de interagir com nossos convidados, além de permitir um serviço mais rápido”, disse Michael D’amodio, vice-presidente de operações do Embassy Suites.
Quatro anos depois e uma pandemia abriu espaço para que a robô Winnie entrasse em ação. D’amodio e outros executivos da rede Embassy Suites perceberam a vantagem de coloca-la de volta em circulação facilitando assim que funcionários do hotel e seus hospedes mantenham a distancia apropriada imposta pelo governo estadual.
Será que nossa querida Winnie impõe riscos ao humanos que trabalham no serviço de hotelaria? Conversamos com funcionários e a resposta foi unanime: “Não, pois ela esta ajudando a nos manter seguros nessa temporada tao incerta que vivemos”.
No ponto de vista como hospede so temos a ganhar. O robô mantem sua distancia, não toca na porta, não necessita de gorjeta, e se auto higieniza após cada entrega.
O Winnie agora é usado por mais de 60% dos convidados.
Outros hotéis, como Yotel, Hilton, InterContinental, Aloft Hotels e mais, estão usando robôs pelo seus corredores, mas talvez ainda haja um longo caminho a percorrer antes de virar nossa nova realidade.
Ela não pode limpar seu quarto, carregar sua bagagem ou fazer sua reserva. Mas ela pode lhe dar mais do que apenas toalhas limpas. Ela oferece um pouco de paz de espírito.