(BDCi)– O Secretário de Estado Mike Pompeo disse que os EUA estão estudando a hipótese de banir o TikTok e outros aplicativos de mídia social chineses por questões de segurança nacional. Suas declarações surgiram após a Índia banir o aplicativo e Austrália declarar que também está considerando o bloqueio.
“Com relação aos aplicativos chineses nos celulares das pessoas, posso garantir que os Estados Unidos também terão regras. Não quero sair na frente do presidente Donald Trump, mas é algo que estamos cogitando,” declarou
Pompeo, que tamém não recomenda baixar o aplicativo a menos que “você queira suas informações privadas nas mãos do Partido Comunista Chinês”.
Um porta-voz do TikTok refutou os comentários de Pompeo em uma declaração.
“O TikTok é liderado por um CEO americano, com centenas de funcionários e líderes em segurança, produto e políticas públicas aqui nos EUA. Não temos prioridade maior do que promover uma experiência de aplicativo segura para nossos usuários. Nunca fornecemos dados de usuários ao governo chinês, nem o faríamos se fosse solicitado.”.
Lançado em 2016, o TikTok pertence à empresa de tecnologia ByteDance, com sede em Pequim. Foi baixado mais de 1 bilhão de vezes em todo o mundo, de acordo com o rastreador de aplicativos Sensor Tower.
As políticas do TikTok dizem que o aplicativo coleta dados do usuário, como endereços IP, localização e informações sobre dispositivos. A empresa disse que armazena dados de usuários americanos nos EUA. No entanto, críticos apontam que o TikTok é propriedade de uma empresa chinesa e ainda teria que cumprir as leis chinesas.
O TikTok negou repetidamente que trabalha com a China e disse que eles não são influenciados por nenhum governo estrangeiro. O TikTok anunciou em março que está abrindo um “centro de transparência”, onde os especialistas podem verificar e examinar as práticas do aplicativo.
A Índia baniu 59 aplicativos chineses, incluindo o TikTok, em meio a um impasse no Himalaia. Sem nomear a China, a Índia disse que a proibição dos aplicativos foi um movimento direcionado para garantir a segurança e a soberania do ciberespaço indiano.
Assim como os EUA, a Austrália está supostamente considerando a proibição do aplicativo sobre supostas coletas de dados e links para o governo chinês.
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