LOS ANGELES, CA (BDCi) – Para evitar arrependimentos é bom pensar bem antes de pedir demissão de uma empresa. Qual o preço de agir no calor da emoção? Segundo especialistas, o maior problema está em não saber qual será o próximo passo. Por isso, a importância de comandar a gestão da sua carreira. A hora pode ter chegado, mas leia esses 6 perguntas antes de tomar a iniciativa de sair da empresa:
1. O que eu realmente quero para mim?
A pergunta pode parecer filosófica demais, mas é decisiva. É importante saber se o seu trabalho não traz mais nenhuma realização íntima e profunda – mas também é fundamental saber se outro emprego daria essa garantia. É neste ponto que cabe a próxima pergunta.
2. A grama do vizinho é mesmo mais verde?
Temos o hábito de nos apegar às desvantagens da nossa situação atual – e de idealizar a vida alheia. O remédio contra isso é a informação. Especialistas aconselham pesquisar o máximo possível sobre outras empresas, e fazer networking para saber como vai o mercado, inclusive em termos de remuneração.
3. Qual é a viabilidade de um plano B?
É importante fazer uma análise rigorosa sobre as alternativas ao seu emprego atual. Pedir demissão para ficar desempregado não costuma ser uma boa estratégia. É preciso reunir o máximo possível de informações para se organizar e não “aterrissar” no vazio.
4. Quero sair por um motivo amplo ou restrito?
É comum que profissionais abandonem empregos por razões muito pontuais. A não ser que as suas razões sejam mais profundas, vale repensar a decisão. Especialistas dizem que, se forem problemas menores, é provável que você os tenha no próximo emprego também.
5. Estou mesmo pronto para um salto?
Muitos pedidos de demissão derivam do sentimento de estagnação. Em alguns casos, faz sentido – em outros, não passa de ansiedade. Se esse é o seu caso, é bom dar uma injeção de realismo nas suas ambições. Você está mesmo preparado para galgar posições? É importante buscar dados objetivos sobre os fatores de sucesso na sua empresa.
6. Ainda compartilho valores com a empresa?
Antes de bater na porta do RH, também vale uma reflexão sobre sua compatibilidade com o seu empregador atual. Fusões e aquisições, novas chefias, reestruturações – muitos fatores podem transformar os valores de uma empresa, e então gerar desencontros. O importante é saber se ainda existem valores em comum entre as duas partes.
Com informações do site Exame